Leia o texto de Eliane Potiguara para responder as questões 37 e 38.
A chegada do Pitiguary* ancestral
Autora: Eliane Potiguara
Quando o vi co’a maraca negra
No meio da relva verde e do rubro entardecer
O sol batia calmo nas suas sofridas bainhas.
Era um homem amado, todo humilde, - tão guerreiro!
Quando o vi co’a maraca negra
No meio do Brasil verde e o vermelho sol poente
O vento batia mais forte às portas da América Latina:
Era um homem da fé, simples, - muito guerreiro!
Quando o vi co’a maraca negra
No coração deste continente
O sol reabria no poente
Seus fortes raios prepotentes.
Era gente de todas as caras
Era gente de todas as correntes
Era gente comum
Era uma gente crente!
Salve a maraca negra!
Salve a indumentária indígena
daquele pajé
que guiava gerações
e iluminava as mentes!
* “Ave passeriforme, silvícola, da família dos vireonídeos ( Cyclarhisgujanensis ), encontrada do México à Bolívia e Argentina e em todo o Brasil, com até 16 cm de comprimento, bico cinzento forte e adunco, face cinzenta com fronte e sobrancelhas ferrugíneas ou castanhas, dorso oliváceo, peito verde-amarelado e íris amarela, laranja ou vermelha”.
POTIGUARA, Eliane. Metade cara, metade máscara. São Paulo: Global, 2004.
UNITINS 2021.2 - QUESTÃO 38
Releia a 4ª. estrofe do texto de Eliane Potiguara a seguir.
“Era gente de todas as caras
Era gente de todas as correntes
Era gente comum
Era uma gente crente!”
Assinale a alternativa correta quanto ao recurso estilístico-expressivo presente nos termos grifados.
A) Comparação
B) Metáfora
C) Assíndeto
D) Polissíndeto
E) Anáfora
QUESTÃO ANTERIOR:
GABARITO:
E) Anáfora
RESOLUÇÃO:
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