UFGD 2009 - QUESTÃO 24 Leia o texto. Um complexo habitacional operário chamado Homi, em Toyota, no qual cerca de 48% dos residentes são estr...
UFGD 2009 - QUESTÃO 24
Leia o texto.
Um complexo habitacional operário chamado Homi, em Toyota, no qual cerca de 48% dos residentes são estrangeiros e que abriga diversos brasileiros de origem japonesa ganhou destaque em uma reportagem do jornal americano “The New York Times” na sua versão on-line. (...) Norimitsu Onishi assina a reportagem, na qual afirma que o fluxo de brasileiros no Japão continua aumentando apesar de períodos de crise desde que os dekasseguis passaram a buscar trabalho na ilha nos anos 1980. (...) A experiência com os brasileiros é fundamental para que o Japão possa receber melhor no futuro imigrantes que serão necessários para movimentar a economia, segundo Onishi. (...) Homi, construído nos anos 1970, tem uma população de 8.891 e os japoneses são 52% dos residentes. (...) “Para ser honesto, eu nunca imaginei que isto poderia se tornar um bairro multiétnico”, disse Toshinori Fujiwara, 69, um líder comunitário local, ao jornal americano. (...) Onishi afirma que a aceitação dos brasileiros é fundamental. Outros imigrantes, como os coreanos que chegaram ao país depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) ainda são tratados como cidadãos de segunda classe, segundo a reportagem. (...) Em Homi, as placas estão sinalizadas em japonês e português, os restaurantes servem comida brasileira e há revistas brasileiras. Além disso, um supermercado japonês foi trocado por uma loja nipo-brasileira, segundo a reportagem. (...) Por outro lado, nem tudo é exemplo de integração. O “barulho” e o atraso dos brasileiros causam incompreensões entre os japoneses, e alguns brasileiros expressaram o sentimento de não se sentirem bem-vindos.
Jornal Folha de São Paulo. “Jornal aponta brasileiros como
"laboratório" para política migratória no Japão”. 02/11/2008.
A partir do texto e do importante processo de mobilidade de brasileiros para o Japão, nas últimas décadas, pode-se considerar que:
(A) A migração de brasileiros para o Japão não desempenhou nenhum papel no reordenamento sócio-espacial do complexo habitacional operário Homi, em Toyota, Japão.
(B) As relações tanto entre japoneses e imigrantes como entre a multiplicidade de imigrantes (brasileiros e coreanos, por exemplo) são homogêneas, isto é, marcadas pela hospitalidade e solidariedade.
(C) Os dekasseguis, brasileiros que migram para o Japão em busca de trabalho, por terem suas raízes japonesas ainda fortes, não tem tido nenhuma espécie de problemas nas relações com os japoneses.
(D) O principal motivo para a migração de brasileiros para o Japão tem sido a busca de reencontro com o passado e com as tradições dos imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil a partir de 1908.
(E) A motivação maior para a migração dekassegui é de fundo econômico, e as relações no Japão, como em Homi, Toyota, demonstram que elas podem ser tensas tanto para imigrantes brasileiros como para imigrantes de outras nacionalidades.
QUESTÃO ANTERIOR:
- O Brasil tem uma fronteira de aproximadamente dezessete mil quilômetros, com nove países diferentes.
GABARITO:
(E) A motivação maior para a migração dekassegui é de fundo econômico, e as relações no Japão, como em Homi, Toyota, demonstram que elas podem ser tensas tanto para imigrantes brasileiros como para imigrantes de outras nacionalidades.
RESOLUÇÃO:
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