O mundo avançou pouco na igualdade de gêneros no último ano: menos mulheres do que homens têm entrado
Texto-base para as questões 37-39:
Como a desigualdade no pagamento entre homens e mulheres prejudica a economia brasileira
Luiza Franco e Paula Adamo Idoeta
Da BBC News Brasil em São Paulo - 6 janeiro 2019
O mundo avançou pouco na igualdade de gêneros no último ano: menos mulheres do que homens têm entrado no mercado de trabalho; sua participação na política e em cargos privados sêniores ainda é inferior à masculina, e sua presença em setores emergentes de tecnologia, como o de Inteligência Artificial, ainda é irrisória.
As conclusões são de um relatório recente do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), que traçou um panorama pouco animador da igualdade de gêneros em 149 países sob os aspectos político, econômico, educacional e de saúde.
O Brasil não está bem posicionado no ranking do relatório: caiu cinco posições, para a 95ª, porque “o abismo entre gêneros está em seu maior nível desde 2011”, diz o WEF. Os motivos disso são, sobretudo, as persistentes disparidades em participação e oportunidade econômicas.
Aqui, segundo o Estudo de Estatísticas de Gênero, do IBGE, as mulheres trabalham em média três horas por semana a mais do que os homens (somando-se trabalho remunerado, atividades domésticas e cuidados com outras pessoas), mas ganham apenas dois terços (76%) do rendimento deles.
Nas ocupações que exigem nível superior completo ou mais, a diferença salarial é ainda maior: as mulheres recebiam 63,4% do rendimento dos homens em 2016, dado mais recente disponível. [...]
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46655125
UENP 2022 - QUESTÃO 37
Segundo o conteúdo do texto, é CORRETO afirmar que
A. o Brasil apresenta uma realidade diferente do restante do mundo no que tange a questões relacionadas à igualdade de gênero, haja vista os avanços alcançados desde 2011.
B. o Brasil passou do 100º para o 95º lugar no ranking apresentado no relatório do IBGE, o que indica que sua situação piorou em relação à média mundial.
C. a isonomia salarial e a igualdade de oportunidade de acesso ao mercado de trabalho, no que tange à questão do gênero, resultaria em ganhos para a economia brasileira.
D. havia mais mulheres do que homens trabalhando formalmente em 2018, o que trouxe prejuízo à economia brasileira, uma vez que a remuneração delas é inferior à média salarial deles.
E. homens têm mais acesso ao nível superior do que mulheres, o que justifica, pelo menos parcialmente, a diferença salarial quando se compara o rendimento por gênero.
QUESTÃO ANTERIOR:
GABARITO:
C. a isonomia salarial e a igualdade de oportunidade de acesso ao mercado de trabalho, no que tange à questão do gênero, resultaria em ganhos para a economia brasileira.
RESOLUÇÃO:
Não temos resolução para essa questão! Você sabe explicar? Copie o link dessa página e envie sua resolução clicando AQUI!
PRÓXIMA QUESTÃO:
QUESTÃO DISPONÍVEL EM: