A ideia de liberdade e flexibilidade (trabalhar quando e onde quiser) propagada pelas empresas constitui, na verdade, a transferência deliberada de riscos para aumentar o controle sobre trabalhadores, pois essa liberdade significa ausência de salário garantido e incremento de custos fixos que se convertem em responsabilidade dos mesmos.
ANTUNES, R.; FILGUEIRAS, V. Plataformas digitais,
uberização do trabalho e regulação no capitalismo contemporâneo.
Contracampo, Niterói, v. 39, n. 1, p. 27-43, abr./jul. 2020 (adaptado).
Uma das características da precarização do trabalho no atual cenário mundial e brasileiro são as novas formas de prestação de serviços (transportes, entregas de alimentos) acionadas por aplicativos nos telefones celulares.
Diante dessa situação, assistentes sociais alinhados às demandas da classe trabalhadora devem
A) empreender normas de regulação dos aplicativos para limitar a compulsão do capital e, assim, garantir o direito ao trabalhador.
B) introjetar e assimilar esse ideário como forma de assegurar o emprego ao trabalhador e, assim, minimizar as mazelas da questão social.
C) criar estratégias políticas junto a trabalhadores a fim de garantir a perpetuação dessas novas formas de trabalho e o rompimento da lógica das empresas capitalistas.
D) compreender a base social do trabalho autônomo e do empreendedorismo como uma das medidas de enfrentamento do desemprego e da submissão aos ditames do capitalismo.
E) comprometer-se com a capacidade de resistência e organização desse novo proletariado digital, uma vez que ela é decisiva para a conquista de formas protetivas de trabalho.
QUESTÃO ANTERIOR:
GABARITO:
E) comprometer-se com a capacidade de resistência e organização desse novo proletariado digital, uma vez que ela é decisiva para a conquista de formas protetivas de trabalho.
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